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PM que teria sido morta pelo filho denunciou colegas, diz ex-chefe

O comandante do 18º Batalhão da PM, coronel Wagner Dimas, disse nesta quarta-feira (7), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que a policial militar Andréia Pesseghini colaborou com informações para uma investigação contra colegas que participavam de roubo de caixas eletrônicos. Dimas disse ainda ter dúvidas sobre o envolvimento do filho de Andréia, Marcelo Pesseghini, de 13 anos, na chacina.

A Polícia Militar divulgou nota para afirmar que não há registro oficial da denúncia ou da investigação. "O Comando da Policia Militar reafirma que não houve qualquer denúncia registrada na Corregedoria da PM, ou no Batalhão, por meio da Cabo Andréia Pesseghini contra policiais militares.
Foram consultados arquivos da Corregedoria, do Centro de Inteligência e do próprio Batalhão e nada foi identificado, portanto, será instaurado um procedimento para apurar as declarações do Coronel Wagner Dimas Alves Pereira, Comandante do 18º Batalhão, não alterando em nada o rumo das investigações", afirma o texto.


Nesta tarde, o delegado Itagiba Franco, da Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que vai analisar as declarações de Dimas e que vai pedir o depoimento do coronel no inquérito sobre o caso.
Coronel Wagner Dimas citou a investigação durante a entrevista, mas não deu detalhes sobre quando ela ocorreu. "Ela (Andréia) não fez precisamente assim: esse, esse e esse estão com problemas. Mas, ao contexto que nós estávamos levantando, ela confirmou alguns detalhes", disse o coronel durante a entrevista nesta manhã.

Ainda segundo ele, nenhum dos policiais chegou a ser punido, porque as investigações não chegaram a uma conclusão. "O problema do investigar é a conclusão, né? Nós não chegamos a uma conclusão. Desses aí, houve transferência, nós tiramos aqui do quadro, do que seria do 'grupo' do batalhão", afirmou.
O coronel disse ainda que Andréia nunca relatou ter sido ameaçada e não estava sob qualquer tipo de medida de proteção. Perguntado se ele descartava "totalmente" a relação entre a participação nas denúncias e a execução, o comandante disse que não. "(...) descartar é complicado, vamos acompanhar com carinho, vamos ver se dentro do que a gente tem no raciocínio, nesse quebra-cabeça todo, possa ter", disse.

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